quinta-feira, 31 de maio de 2012

Feira do Livro




Caros Amigos



Por uns dias,



Vamos ordenar ao tempo que abrande, à mente que acalme

E pela eira da sabedoria, descobrir de novo a magia

Das noites de desfolhada, em que o livro, é rei…



Até lá…

Abraço de luz, e ternura

Adelina



Feira do Livro do Porto - Avenida dos Aliados - 31 de Maio a 17 de Junho

HORÁRIO

segunda a sexta-feira e vésperas de feriado | 12h30 - 23h00

sábados | 11h00 - 24h00

domingos e feriados | 11h00 - 23h00HORÁRIO


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Bodhicitta

"Roubo do hoje a força, fazendo nascer o amanhã "

Rabindranath Tagore


Bodhicitta = Compaixão

É a árvore que abriga todos os seres à deriva e fatigados no caminho da existência condicionada.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Aleluia

Precisa de alguma coisa?






Precisa de alguma coisa?





Aquilo que precisamos, retorna a nós, rigorosamente, na proporção, medida,  e “qualidade” daquilo que doamos



Focalizemos a nossa reflexão sobre os receptores, aqueles que por norma, recebem.

Abundante é o acervo de pareceres acerca do conceito de doação quando gerado num verídico altruísmo. Quando doamos em generosidade, abrimos as comportas, iniciamos o processo de partilha, este só se completa, na medida da receptividade e ressonância frutífera, à nossa doação.

Nestes maravilhosos e únicos tempos de mudança, são inúmeras as fontes que o Universo colocou à disposição dos sequiosos do saber, do relembrar. Também nestes casos, se aplica a máxima “quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade”.

As escolhas que fazemos, e em tudo na vida, são a emissão de onda que vai retornar a nós, mais fortalecida, com o conteúdo que emitimos ou que sonegamos. Qual o teor nutritivo desse conteúdo que aproveitamos como receptores? Proveito, gratidão, passagem de testemunho? Sofregamente bebe-se de todos os açudes, sem se retirar o real provento dos mesmos…tão simplesmente porque, detemos o fluxo, barricamos em nós o conhecimento, a dádiva, e como uma pequena semente sem terra, esta morre, sem ter sequer nascido. Maioritariamente, ainda, os que buscam dádiva, consolo, serviços, raramente se colocam no papel de doadores, de consoladores, de servidores…

O nosso quinhão de terra, aquele onde podem germinar as nossas sementes, é a partilha franca, despojada.

Na procura de respostas e bem-estar procura-se aconchego na proximidade de outros seres com as mesmas inquietações, no entanto, ética e responsabilidade se requer e impõe. O cuidado primordial a ter é de manter o circuito energético em expansão, em doação, seja no nível individual, seja no grupal. Se o foco de trabalho se centra no individualismo egocêntrico movido pelo anseio básico de “receber” a corrente sinergética torna-se num processo de retro alimentação viciada e tóxica, e mantém-se igual, como um charco de águas paradas.

As Leis Cósmicas são imutáveis e sempre presentes…Carma = Causa e Efeito…





“Só recebe quem estiver preparado para dar”  Gandhi



A simplicidade deste ensinamento antigo é Lei : recebemos em conformidade com o que doamos!

Trabalho, presença, conhecimentos, meios, todos temos algo para doar, sem ser o que nos sobeja, mas aquilo que nos faz bem… o que aprendemos, o que recebemos, são as sementes que nos tocaram, e a seara, está ao nosso lado…

 Meus Queridos, nestes Tempos de Mudança, vamos mudar a agulheta que norteia os nossos medos! A saúde, a abundância, a paz, a alegria, são o resultado da libertação do foco na carência, no individualismo egoico, no comodismo.

Vamos espraiar a nossa Luz por esse imenso espelho que são todos os que nos rodeiam. Vamos elevar a vibração do nosso coração, que por ressonância, envolva tudo e todos no Planeta.



“Paz na Terra aos Homens de Boa-Vontade”





A.



29 de Maio de 2012










segunda-feira, 28 de maio de 2012

Yeshua e Mirian de Magdala

Fluir

"Tenro e flexível é o homem quando nasce, duro e rígido quando morre. Tenras e flexíveis são as plantas quando começam, duras e rígidas quando terminam. Portanto a dureza e a rigidez são companheiras da morte e a doçura e a gentileza são companheiras da vida. Quem julga ser forte só pelas armas, não vencerá. Árvores que parecem possantes, sempre se aproximam do fim. Assim, o que parece grande e forte já está a caminho da decadência. Mas o que é pequeno e flexível, isto cresce".
Deixai que todas as coisas sigam o seu curso normal. O que se opõe ao Tao não tarda a perecer.”               


                                                                       Lao-Tse (Tao te King)


domingo, 27 de maio de 2012

Reiki e o Caminho do Coração





Reiki é: Libertação



Há dias, alguém perguntava porque não falávamos mais sobre Reiki...

Mas…nós falamos diariamente de Reiki…

A finalidade primordial destas mensagens é a partilha de elementos, conhecimentos, o estímulo ao estudo e à pesquisa. E que esse trabalho individual, possa levar e elevar, cada Ser, à libertação.

À libertação de dogmas, de medos, de dependências, de apegos limitantes, de preconceitos impostos, de publicidades falaciosas.

Reiki, não é dom de alguns, mas o potencial de todos.

- A prática do Reiki na sua vertente filosófica leva ao conhecimento. Este, promove a expansão de consciência, que é a absorção da energia cósmica, da essência de Deus.

- A prática do Reiki na sua vertente de reequilíbrio energético, expande o nosso campo áurico, dissolve bloqueios, nivela os nossos sistemas: físico, emocional, mental.

- Pela prática de ambas as vertentes, poderemos encontrar a natureza do Reiki aquilo a que chamamos, O Caminho do Coração.

Para aqueles que sentem o apelo de “curadores”, é importante frisar que só a Alma de cada ser tem em si mesma a escolha da cura!

Nós, os “curadores”, somos a porta aberta, o canal de ligação entre a energia cósmica e o ser que nos procura.

E cada ser que nos procura, é o catalisador dessa energia. Sem a acção da catalisação (aceitar, acreditar, acelerar), esse potencial de cura, fica apenas naquilo que é, um potencial.

Daí que, ao longo dos anos, sempre sublinhamos a vertente filosófica do Reiki, aquela que desperta, que esmiúça os “porões” da nossa personalidade.

A tal, que leva à expansão da consciência e consequentemente à libertação da energia Kundalinica, o real processo de CURA que nada mais é, que a plena harmonia entre o campo material e espiritual do Ser Humano.




O Caminho do Coração




Longo já é o percurso pelo Caminho do Coração, ou seja o Reiki.

Quase 12 anos se passaram desde que ouvi esta palavra por vez primeira.



 Pelo Reiki abri caminho, sentido do crescer.
Com o Reiki, reencontrei motivos, razões, explicações.
Para mim, Reiki foi sempre, aprender e ensinar, doar, passagem de testemunho.



“ o Reiki não é uma terapia normal ”, com esta frase costumo iniciar conversas, palestras, cursos sobre esta Energia. Tornou-se uma força de expressão com a qual procuro alinhavar e guiar o conteúdo das partilhas até ao ponto fulcral das mesmas que é o enquadramento do Reiki como filosofia de vida.

Nos últimos anos em que além de canal, actuo como orientadora de Reiki, tem sido, e vai continuar a ser, o ponto crucial da via do ensino que pratico.

Por vezes, de tanto integrarmos em nós o conteúdo, perdemos o distanciamento necessário para continuar a vislumbrar o infinito horizonte de possibilidades daquilo que já faz parte de nós.

Mas o aprendizado é sempre presente, através de um “aluno”, aprendi a olhar o Reiki sob uma nova dimensão. Apreendi o conceito da mente grande / mente pequena.

Que através do Reiki podemos ter a noção precisa e a possibilidade dum ampliar da mente. A nossa mente pequena ( a normal ) tem por hábito convergir para um ponto de apreciação ou de inquietação, onde tentamos inserir aquilo que temos por hábitos, experiencias passadas, medos ou ego. Ou seja, diminuímos por auto impostas limitações o enorme potencial da expansão da mente superior.

Inúmeras são as possibilidades da prática do Reiki, em que das mais diversas formas podemos fomentar a energia do amor, presencialmente, á distancia, pelo olhar, toque, palavra, intenção, pela postura individual. Em que de forma simples podemos perceber, realmente, que somos o Todo, que nada nos distingue ou separa, em que podemos agir pela nossa Mente Grande…







A.











Per sempre...Alegria



A mor
L luz
E ncanto
G ratidão
R enascer
I manente
A lquimia



Per sempre....Que a alegria seja o tom da canção, de cada coração

A.

Homenagem


Caros Amigos



Os ecos de Maio vão silenciando, no entanto, este mês generoso tem ainda um presente para nós! É o mês onde começam ou decorrem as Feiras do Livro.

Por várias cidades, vão perfumando o ar com o aroma irresistível de papel novo, das cores que saltam, das letras que falam. São asas que nos permitem voar. Nos livros:



- Construí fundações de esperança

- Viajei pelo mundo inteiro e mais ainda

- Em "mantas " de papel encontrei abrigo

- Em letras, vislumbrei luzeiros



Noutros conhecimentos, aprendi a descobrir e a reencontrar os meus próprios conhecimentos.

As vivencias de outros Seres, foram espelho reflector de todas as minhas facetas.

Os sonhos, amores, reais ou fictícios, expressos nos livros, foram asas, foram vento, expansão…

Os livros, são as melhores ferramentas para abertura dos nossos próprios cofres de sabedoria.

O ler um livro, não é uma absorção massiva da postura de quem o escreveu, pois todos nós, temos activados os nossos filtros de selecção. Essa filtragem (intuição) permite-nos compilar e assimilar a mensagem pessoal que cada livro contém.

Costumo dizer aos amigos: se num livro de 400 páginas, uma só frase serviu de código para despertar o teu saber, já valeu a pena a sua leitura.

Um livro é um investimento sem data de validade, nasceu no passado e projecta-se no futuro, sempre actualizado.

O que faz nascer um livro, é sempre a expressão das múltiplas necessidades duma civilização, captadas pela inspiração de uns tantos, e materializadas pela vontade de tantos outros.

Permitam-me falar-vos de uma desses tantos, que moldam o tesouro das ideias e o fazem chegar até nós.

Profissão, pode e deve ser também exemplo de vida, e aí, torna-se missão. É nesse contexto que hoje presto homenagem a uma “missionária “ das letras, lutadora incansável pelo que vela, e acredita.

 - Maria Elisa Flora, proprietária das Publicações Maitreya, que numa polivalência total, abarca e realiza, todas as funções empresariais desta empreitada sagrada com que foi acreditada.

- Quando os dias se turvam de nuvens escuras, ela tem uma receita que resulta sempre … afasta-as com um gargalhar confiante nos poderes que nos protegem.

 - Domina os ventos e acalma as marés, sem deixar de ser filha, mãe, avó.

- Também na escrita se revela, e expõe, uma sensibilidade intemporal que a faz soluçar de saudade, junto ao túmulo daquele que nos deu a nacionalidade, companheiro de armas, elo de profunda amizade, que o tempo não apagou.

- Amiga, baptizada na têmpera dos vitoriosos, Cavaleira do Templo, que nos planos subtis persiste e labora, que o Universo te abençoe.



Bem – Hajas



Adelina



27 de Maio 2012


No Baú da Net

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ainda que...


"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos Anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda ade maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria"


Paulo de Tarso (S. Paulo)

A Pausa do Tempo


Os cenários mudam… a verdade sai…
...o perpétuo se faz presente...

Labor



Abrir caminho, sem pressa…
P´ra depressa ao céu chegar
Em passinhos miudinhos
P´ro coração não cansar
Que o sono não tarda aí
É hora de trabalhar…








Meu Anjo, minha fortaleza, meu dom, meu Ser

domingo, 20 de maio de 2012

Toques




“O comboio leva-me de ti.
Teima em afastar-me do teu sorriso e das tuas gargalhadas.
Teima em afastar-me do teu abraço e das tuas palavras.
Teima em afastar-me de onde eu quero tanto ficar.
O comboio leva-me de ti e leva-me a mim.
...
Às vezes, pergunto-me porque teimo em deixá-lo levar-me de ti.
A única resposta que encontro é que ainda é tempo de deixar o coração bater de saudade e da Alma sentir de cada vez a alegria de mais um reencontro.”

J.M.T. 

Toques

"Tal como em todos os tempos difíceis, penhoram-se os relógios, os anéis, os colares e os brincos.
Neste momento, tudo se torna mais grave. As pessoas estão a penhorar as suas emoções.
E como com os bens penhorados, raramente as irão resgatar. Ficam abandonadas para sempre na casa de penhores... leia-se antes, na casa dos medos." 


 J. M. T.

sábado, 19 de maio de 2012

O Peso da Liberdade



O Peso da Liberdade

"Aquilo que não é consequência de uma escolha não pode ser considerado nem mérito nem fracasso", a leveza decorre de uma vida levada sob o teto da liberdade descomprometida, no entanto, a leveza despe a vida de seu sentido. O peso do comprometimento é uma âncora que finca a vida a uma razão de ser, qualquer uma que se constrói .

(Milan Kundera) em A Insustentável Leveza do Ser


São muitas as ocasiões em que referimos a “liberdade”, seja numa vertente ético-social, seja na vertente dos relacionamentos, ou nas escolhas pessoais, que no cômputo da vida acabam interligadas.
Quiçá possamos hoje, dirigir a nossa reflexão para o autêntico conceito da liberdade, além do corrente, que é liderado normalmente por critérios de pouca duração, que se geram no interesse momentâneo e individual.
Mais ainda, colocar estacas de sustentação à nossa definição de liberdade e ao “peso” da mesma.
Inseridos que somos numa sociedade com direitos e deveres, (estes quase sempre esquecidos) devemos constituir um Código de Honra da Liberdade, cujo lema fundamental seria:

         “A nossa liberdade confina, na fronteira onde começa a liberdade do outro”

A construção da liberdade é individual. As suas fundações são a veracidade, o humanismo, o respeito. Já a expressão da mesma, só pode ser vivida onde não exista o medo, e onde prevaleçam a educação, a cultura, e o conhecimento metafísico. Sem estas pedras basilares, não é possível conhecer o rosto da plena e verídica liberdade.

- Liberdade, é o dizer não à invasão da informação manipulada e manipulativa (quase toda ela) que invade os lares, que desestrutura as mentes em formação, que inocula os venenos do consumismo, e estabelece uma urdidura ao critério individual (robotização)

- Liberdade, é o reconhecimento dessa mesma manipulação pelas substâncias viciantes, e negar-se a ser mais um número nas estatísticas que somam poder, ao poder dos monopólios do tabaco, da droga, dos fármacos.

Liberdade, é a percepção genuína e aplicada na interacção do dia-a-dia, da valorização do ser humano pelo que ele é, e não pelo que ele tem.

- Liberdade, é o auto-conhecimento aprimorado, de forma, a que cada um perceba que tem na sua vida o que ele próprio criou, e de que nada nem ninguém nos pode dar, ou tirar, a liberdade consciencial.

- Liberdade, é a responsabilidade lúcida de cada atitude para com o nosso crescimento individual, e de que este, se entretece com todos os que nos rodeiam.


Nos países onde se pratica o sistema político chamado democracia, a responsabilidade individual é maior, dado que esta contém a ferramenta primária que permite ao ser humano a escolha, real, dos caminhos vivenciais. Mas constatamos que essa pseudo-liberdade facultada pela democracia, foi desvirtuada, pois nunca como hoje as pessoas se deixam conduzir, sem vislumbres de vontade, por poderes instituídos, os visíveis, e os invisíveis.
Outro aspecto onde o substantivo liberdade é frequentemente utilizado, é no plano dos relacionamentos afectivos. Este tornou-se salvo-conduto de vivências saturadas e desgastadas onde a frontalidade das decisões é adiada e disfarçada pela falta duma verídica liberdade.
Tornou-se assim argumento sem conteúdo, justificativo medíocre de atitudes que possam lesar os compromissos da alma.
Os compromissos não são pesos nem sentenças “sine die”, são o coagulante das razões do existir… podem a todo momento serem revistos, finalizados, acrescidos, transmutados, enquadrados na senda individual, pelo usufruto duma autêntica liberdade. Também neste campo:

- Liberdade, é não seguir a corrente instalada na madraça acomodada, nos modismos, na libertinagem (muito confundida com liberdade).

- Liberdade, é a lucidez de contornar o flerte ocasional, carícia do ego vaidoso e decadente, que empobrece a promissora luz de cada um.

- Liberdade, é a nobre coragem de olhar o compromisso pela sua melhor vertente e dele fazer estrela presente, ou cadente, mas sempre, com a gratidão amorosa para com os passos que nos transportaram nas sendas da vida.

- Liberdade, é também a renúncia, (em qualquer vertente), escolha consciente da alma, em prol do bem comum… este, é o mais sublime acto de liberdade.

"Que a Paz esteja em nós, como a liberdade e o desprendimento estão numa avezinha do Céu"

Vozes da Terra

19 de Maio de 2012




sexta-feira, 18 de maio de 2012

O Peso da Liberdade

Pássaro de Fogo

Plumas douradas de brilho apagado


Plumas douradas de brilho apagado

Alma consumida na rouquidão do canto

Pássaro de fogo…asa alquebrada

Sorve a seiva da vida…devagar, devagar…

O Céu agraciou-te com a fonte do amor…

Essa, nunca se esgota…


Vozes da Terra

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vento de Mudança

Além do silêncio


Além do silêncio



Está a ronda de estrelas que aprendem a saudade

Noite escura que gera a mais bela alvorada

No vazio da Alma, acordes a despertar

São farol, são guia, que alumia e consola

Em silêncio, devagarinho, a vida reacende

Fitas de cor prenunciam alegria

Beijos sentidos, pela paz interior

Fonte sagrada, meu Eu pacificador

Meu amor, meu amor…

                                                           

A.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Taj Mahal


Ecos do Tempo – Taj Mahal




Singela homenagem ao Imperador  Shah Jahan e a Aryumand Banu Begam, mais conhecida por Mumtaz Mahal ( A Jóia do Palácio)  cujo amor mútuo, ultrapassou a morte, o tempo, e cuja essência e força intemporal podemos encontrar na delicadeza, doçura e arte, do Taj Mahal, mausoléu mandado construir, por Ele, para Ela, aquando da sua morte.



Pela voz dum poeta eu falo

Eco de tempos distantes

Amo – Amor - Amante

No cosmos se repete



Em século já sem memória

O tempo os aguardou

Eis que juntos de novo

Em Amor, os abençoou



Shah Jahan de seu nome

inspiração o seu toque

mil carícias ofertaste

á Jóia, do teu coração



Mumtaz Mahal, te diziam

Pérola de luz sem par

Acendeste um coração

Que nem a morte apagou



Na pedra ficou gravada

A essência desse amor

Em formas de beleza

Em saudade….em promessa



A.





Completude




Completude





Indiferente a faixas etárias, o amor é o ponto onde convergem a maior parte das dúvidas, desentendimentos, desarmonias e frustrações, que por sua vez se alastram a todos os aspectos da vida.

Em resposta a uma questão colocada há dias por um jovem, abordamos o fulcro de qualquer relacionamento, a comunicação e a veracidade.

As motivações do coração continuam a ser insondáveis para a maior parte dos seres, no entanto, são sempre baseadas na necessidade de aprendizado e superação do nosso estatuto consciencial.

O amor a dois é o maior teste que nos é dado vivenciar, e dele podemos obter nota positiva, apenas quando vivido na veracidade interior de ambas as partes.

Um relacionamento é feito de dádiva, e aceitação.

Dádiva – Apenas quando o amor existe em nós podemos partilhá-lo com outro, ninguém pode dar (partilhar) o que não tem.

Aceitação – Todo relacionamento baseado na perspectiva de que podemos ou devemos mudar o outro está condenado á partida. O “modelo” por nós idealizado é o estereótipo impresso no nosso racional por estigmas sociais, dependências emocionais, vivencias traumáticas.

Nós, não temos que mudar ninguém, excepto a nós próprios, se pela auto – análise concluirmos essa necessidade.

Assim, e mais ainda num relacionamento a dois, o auto-conhecimento individual é fundamental.

Quando dois seres cruzam os seus caminhos, é precisamente na diferença de conceitos e posturas, que cada qual vai buscar os preciosos sedimentos com que se constroem os degraus da tolerância, da flexibilidade, da compreensão.

Quando o ciúme, a rigidez, o julgamento alheio, se tornam cerceadores da expressão das facetas pessoais, da afectividade, dos sonhos individuais, corroemos a raiz antes da planta florescer.

A liberdade de cada ser não é negociável, nem deve ser moeda de troca para a “harmonia” de qualquer relacionamento, isto, seria podar os ramos quando a planta está a florir.

A comunicação aberta, leal, é a ponte que transpõe qualquer diferença.

O respeito para com as escolhas e opções que fizemos, é o único suporte para a estabilidade duma relação.

Dentro desse círculo de auto-respeito, cada qual deve ser árvore em crescimento, cuja seiva é alimento para a alma companheira, cuja copa pode ser sombra para quem dela precisar.

Queridos amigos, ninguém é metade (meia-laranja) de ninguém! Se assim fosse, seriamos eternamente seres incompletos…

Cada um de nós é em si mesmo, um arco-íris pleno de cor, sem princípio nem fim.

Pelos caminhos da vida, por vezes deparamos com a raríssima possibilidade de vermos um duplo arco-íris. Percursos paralelos, que nos indicam que o horizonte não acaba ali, e cuja função, é serem farol que trespassa a densidade das almas em procura.





A.