segunda-feira, 30 de julho de 2012

o Sonho do EU






Tive um sonho! Em que me via, de novo, na recorrente faceta humanizada

Resposta sancionada, pela escolha adormecida nos primórdios dos tempos

E sonhava …que um dia despertava no mundo que almejava, só, porque o sonhava

O que fazemos, alma minha, é sempre pelo bem-nosso de cada dia

Se escalamos montanhas, reflectimos paisagens que outros possam perceber, pés feridos da caminhada? são as pedras do caminho…disseram-nos que era belo, ninguém nos disse que era fácil

Ajudar, respeitar, partilhar, doar, amar o outro de forma incondicional, é a forma mais bela de olhar por ti/Mim, pois para ti, unicidade é já o conceito integrado…e não, o da separatividade


Alma gentil, batedor universal, holograma do meu evoluir, experiência do meu sentir, ama cada degrau da tua escalada peregrina, vem, aproxima-te de mim…



EU, que sou, e faço parte, do EU de toda a gente




















Alvas nuvens

domingo, 22 de julho de 2012

Homenagem


22 de Julho, neste dia dedicado a Santa Maria Madalena, expresso a minha homenagem e gratidão à Gloriosa Maestrina, e também, o meu respeito aos grandes e corajosos pintores, que sem medo da excomunhão, ou da fogueira.., retrataram "A VERDADE"

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Magdal-eder, Mãe Gloriosa



 Madalena - interpretado por Amália Rodrigues
Letra de Frei Hermano da Câmara


"Eu soube, num sonho, que aí com Simão
Jantáveis, ó Cristo, de faces radiosas
E trago-vos bálsamos, trago-vos rosas
E trago mil beijos de límpida unção...
Deixai que estas lágrimas tão dolorosas
Vos verta nos pés que iluminam o chão,
Esses pés de marfim,
Que me enchem de santa e fremente paixão,
E lembram as bases do meigo jasmim!...

Quero o eterno amor, quero o eterno amor, um amor sem vergonha,
Sem trave e sem fim, sem trave e sem fim...
Jesus Nazareno, meu sol, meu Senhor, Jesus Nazareno, meu sol, meu Senhor..........."






quinta-feira, 19 de julho de 2012

""os hieróglifos do cosmos são o céu sob o teu olhar"





Saudação




 O céu derrama-se, entrega-se, grandioso, generoso, amoroso


Como um tornado sereno somos envolvidos por doces toques, bênçãos inusitadas, risos cristalinos, sincronicidades, e ternos assombros


Em espiral cadenciada, o norte funde-se no sul, o nascente refugia-se no oeste, onde de pronto, renasce


A noite não é só noite, é leito de confissões de segredos guardados pelos astros habitados, encontros ansiados das mil gerações


E os corações expandem-se na leveza do apenas alvitrado, nas alamedas subtis, agora concretizado


Os passos têm um rumo que o pensar desconhece, um emancipado EU é agora o farol, que já se antecedeu, e é ele que conduz


E os rostos são focos de luz, pródigos no estar, no ser, no saber,  expresso nos olhares que confiantes se expressam


E tudo é Graça, nas centelhas que se entrecruzam, sentimentos, doação plena, faceta ainda ignorada, pela grade ilimitada da amizade


Coragem que dispensa a luta – Confiança que gera obra – Partilha que multiplica – Bondade que acolhe – Fraternidade que enobrece – Veracidade que harmoniza – Ternura que conforta


Este é o reino, todos Vós, com que sou abençoada, e que partilho, numa paz louvada, em alegria embalada, renascida em cada amanhecer


Gratidão plena a Todos com quem me é dado fazer o Caminho, e que derramando a sua luz alumiam os meus passos


M. Adelina











quinta-feira, 12 de julho de 2012

Meditação

Ser Integral


“A grandiosa contribuição do pensamento oriental, de Buda a Vivekananda, a Ramakrishna e outros, dos taoistas tibetanos aos físicos nucleares, ensejo a revisão dos parâmetros aceitos, bem como dos modelos estabelecidos, propondo a identificação de fórmula com aparência diversa, no entanto, que se harmonizam, unindo duas culturas – a do passado e a do presente – em uma síntese perfeita, em favor de um homem e de uma mulher holísticos, completos, ao revés de examinados em partes.

Esse concurso que se vinha insinuando multissecularmente, logrou impor-se através das terapias libertadoras de conflitos, tais a meditação, a respiração, a oração, a magnetização da água, a bioenergia, os exercícios de tai-chi-chuan, o controle mental de inegáveis resultados nas mais variadas áreas do comportamento, do inter-relacionamento pessoal, da saúde ...

(...) Somente quando estudado na sua plenitude – espírito, períspirito e matéria – podem-se resolver todos os questionamentos e desafios que o compõem, alargando-lhe as possibilidades de desenvolvimento do deus interno, facultando completude, realização plenificadora, estado de Nirvana, de Samadhi, ou de reino dos Céus que lhe cumpre alcançar”.

 Joanna de Angelis

terça-feira, 10 de julho de 2012

O Corpo de Dor - ECKHART TOLLE





No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos, o pensamento acontece em nós.
“Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço o meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.

A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar. O termo oriental para isso é carma.

O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reacções do corpo ao que essa voz diz.

A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage. Essas reacções são as emoções.

A voz do ego perturba continuamente o estado natural de bem-estar do ser. Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e stress, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum factor externo, a ameaça vem da mente.

O que é uma emoção negativa? É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso.

Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja, tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afecta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de harmónios, e assim por diante. Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas. Uma emoção que prejudica nosso corpo também contamina as pessoas com quem temos contacto e, indirectamente, por um processo de reacção em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos. Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, a que chamamos  “corpo de dor”.

O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com o seu próprio campo de energia.

Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos - o mais provável é que nos falte vontade de interromper o seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.

Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida.

Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa.

Pode ser um verdadeiro choque quando, talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira começa a exibir uma personalidade totalmente diferente. A sua voz torna-se mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita connosco, em geral por uma questão de menor importância.·
A essa altura, podemos perguntar-nos se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes - e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira. Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.
Seria difícil encontrar um parceiro ou uma parceira que não carregasse um “corpo de dor”, no entanto seria sensato escolher alguém que não tivesse um “corpo de dor” tão denso. O começo da nossa libertação do “corpo de dor” está, em primeiro lugar, na compreensão de que o temos.

É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar os nossos pensamentos e, assim, não consegue renovar-se, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente.

No entanto, assim que desfazemos a sua ligação com o nosso pensamento, ele começa a perder energia.

A energia que estava presa no “corpo de dor” muda a sua frequência vibracional e é convertida em “Presença”.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os limites do amor





“No Universo nada se perde tudo se transforma”

Nesta banalizada frase, encontramos o mote para abordar os relacionamentos.
Existem relacionamentos sem amor, e existe amor sem relacionamentos.
Uma das causas, senão a mais comum, do estado de sofrimento nos seres humanos é a quebra dos relacionamentos, não a perda do amor.
Os relacionamentos findam pelas mais diversas razões, o Amor, esse nunca se perde. Todo Amor alguma vez sentido, é como um valioso espólio que vai crescendo com cada partilha, com cada entrega.
No término dum relacionamento, o amor que é Amor, retorna a nós, recolhe de novo ao coração, e aí, inicia um subtil processo de transmutação.
No cadinho do tempo, o calor abranda, o brilho esvai-se, e a jóia liquefaz-se de novo na essência do ouro, agora acrescido, pela experiência vivida.
E o nosso tesouro aumenta, porque o amor que é Amor, apenas pode ser partilhado, e para tal, cada Ser tem que descobrir, trabalhar e aceitar o seu ouro, o Amor em si.
A causa de muitas desarmonias pessoais e sociais, está no facto de muitos seres não conseguirem abrir a sua arca do tesouro.
O caminho, é o auto-conhecimento, a auto-estima, o auto-perdão.
Pelo aprofundamento destas vias, aprenderemos a distinguir o amor/apego, aquele cujos compostos são o domínio, o ciúme, a dependência, o conformismo.

“ Um amor estranho que acalente almas sofridas, encrostadas de conforto, sedentas de sentido”

Esta é a versão mais comum do amor, aquela que trás toda carga de sofrimentos.
Já o amor que é Amor, expressa-se sempre pela elevação dos dois Seres. É a bênção suprema, fio de ouro perene que nasce no nosso interior e com o qual contribuímos para a obra-prima global, pela expansão da nossa consciência espiritual.

É também, aquele que fica limitado pelos nomes, pelos conceitos. Amizade, amor, bem-querer, afecto…palavras pequenas, que não definem o amor, quando este…é Amor.

Abraço fechado

A.




Shalon Adonai


Shema, shema...(israel) somos todos nós...

Maravilhoso Evento

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Reflexões


" Com efeito, como poder-se-ia vencer o mal, o erro, a injustiça no mundo se não se começar a vencê-la em cada ser em particular?"

Léon Denis




Abertura D´Alma Versus Rigidez




No Momentum destes Tempos de Mudança quantas forças se movem, encaixam e repelem.

Vou falar da Psique, não no sentido pelo qual a maior parte de nós conhece a palavra, mas no seu significado mais  antigo e profundo.

Psique ou “Psiquê” vem do grego e significa Alma.

A Alma ou Anima é aquilo que anima, que dá vida à matéria. É a nossa faceta Divina.

É o veículo que nos liga ao Espírito = Supra Consciência.

Nenhum Ser vive sem estar ligado ao Espírito, e todos nós temos um veículo condutor, subtil, ao qual chamamos Alma.

Como já foi dito por diversas vezes, todos somos Seres Espirituais!

Não é possível separar um corpo material do seu espírito, e do veículo que o liga à sua fonte primordial.

O que acontece, é o desconhecimento de muitos sobre esta realidade.

Se hipoteticamente isso pudesse acontecer, uma separação, essas pessoas seriam apenas meios – seres, incompletos, e a sua “anima”, a sua luz, extinguir-se-ia, tão certo como o Sol desaparece cada dia no horizonte.

 - Sempre que pensamos que não estamos voltados para o espiritual, quando ouvimos alguém dizer: estamos aqui para falar de coisas sérias e não de espiritualidades, ou então: até acredito na espiritualidade, mas estamos aqui para tratar de assuntos reais, somos, ou estamos a tornarmo-nos em seres deficientes (aliás é a única deficiência que eu reconheço) a deficiência do bloqueio espiritual.

 - Quando o nosso ego coadjuvado pela nossa ignorância nos separa da nossa Alma, tornamo-nos rígidos, de sentimentos, de postura social, até nos traços físicos…E esta rigidez reflecte-se normalmente em graves problemas de saúde a nível estrutural (ossos).

Sempre que renegamos ou rejeitamos o Espírito, desligamos o interruptor da Luz.

Perdemos capacidades, neutralizamos a nossa lucidez. Continuamos no Caminho, mas fazemo-lo na escuridão.

Todos sabemos o quão difícil é caminhar por veredas, e mais ainda, às escuras.

O nosso veículo consciencial é de nossa inteira responsabilidade.

A limpeza, a manutenção, a nutrição, são condições fundamentais para o estado desse veículo.

 - A limpeza, é pela qualidade dos nossos pensamentos e pelo respeito ao outro.

 - A manutenção, é o estado do SER, íntegro, harmonioso, simples e fraterno.

 - A nutrição é o trabalho que pode e deve ser feito continuamente, na procura da elevação da consciência pelo conhecimento, pela gnose. E que esse trabalho individual, se transmute pela alquimia do amor incondicional, em sabedoria.

A expansão de consciência projecta-nos de degrau em degrau possibilitando e facilitando a ligação, a comunicação com a nossa Alma.

Com satisfação, vemos como a “ciência” se vai reencontrando com a essência divina que é inerente a todos nós.

Existem neste momento uma infinidade de dados, de certificações, de testes extraordinários, feitos por iminentes cientistas de todos os ramos.

É preciso apenas pesquisar, trabalhar, e aceitar aquilo que encontre eco no nosso coração.

Mas também vemos com alguma apreensão, que muitos seres se fecharam na sua redoma de conhecimentos arcaicos (ainda que sejam teorias contemporâneas) de pessoas cristalizadas por conhecimentos académicos ultrapassados, e por densos traumas pessoais que norteiam as suas posturas na vida.

Meus queridos…vamos abrir as nossas mentes e os nossos corações.

Vamos dar prioridade ao que é válido! Há tanto campo para colher: reler Platão e os demais filósofos – pesquisar a física quântica – estudar as ciências antiquíssimas como os Vedas ou a Cabala, que têm milhares de anos – tomar conhecimento do trabalho incrível de pessoas que actualmente estudam o Cosmos, e tanto mais.

Vamos integrar flexibilidade no nosso corpo físico, emocional e mental, vamos fazer da nossa vida uma “dança” subtil e harmoniosa.

E para terminar o nosso tema, há muito pouquinho tempo, creio que pouco mais de cem anos, à palavra Psique foi acrescentado o Logia que significa: estudo.

Assim, formou-se mais uma ciência que se chama Psicologia, que esta, reencontre o seu vero caminho ou seja, o Estudo da Alma





A.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Oração

Homenagem a Helena Blavatsky





“As suas relações com o Espiritismo evoluíram de um agudo interesse e envolvimento inicial para uma posterior rejeição. De início considerou essa prática como de grande valor para a comprovação da existência do mundo invisível dos espíritos, como base de sua luta contra o materialismo e cepticismo da Ciência. Como já se viu, ela fundara uma sociedade espírita no Egipto, e nos Estados Unidos se envolveu activamente com vários médiuns, produziu vários fenómenos e gerou acesa polémica, mas finalmente acabou vendo este método como excessivamente passivo e descontrolado, como um recurso limitado e pouco fiável para a investigação profunda do mundo espiritual, e demasiado sujeito a manipulações, fraudes voluntárias e equívocos involuntários. Preferiu voltar-se então para uma disciplina rigorosa, ensinada pelos seus mestres, de treino da vontade e das capacidades psíquicas, para que fossem postas sob o completo domínio da pessoa. Assim, declarou:
"Que o contacto com os espíritos e os fenómenos psíquicos, mesmo sendo um facto, não tinham grande valor em si, e era infinitamente preferível o aperfeiçoamento através do serviço altruísta que levasse finalmente a uma comunhão com os verdadeiros mestres de sabedoria, e não uma prática de psiquismo vulgar de contacto com os mortos comuns, que não possuem maior conhecimento ou poder, ou com os vários tipos de espíritos da natureza cuja principal diversão é enganar com seus poderes ilusionísticos e telepáticos os médiuns e a sua crédula assistência, entidades que disse serem as principais responsáveis pelas manifestações em sessões mediúnicas ordinárias, sendo raros os guias espirituais que mereçam este nome”
Helena Blavatsky

domingo, 1 de julho de 2012