quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Grande Mistificação I e II


Companheiros de Caminho, a 25 anos da Convergência Harmónica de 1987 o Céu impele-nos à meditação reflexiva mas também firmemente activa.
 
Sentimos que o horizonte se obscurece com os contornos da armadilha que germina no médio oriente, prenúncio do há muito anunciado, a possibilidade de uma 3ª guerra mundial. Esta, a ocorrer, seria o fim do ciclo evolutivo desta humanidade tal como a conhecemos. A ferramenta defensiva e equilibrante desta possibilidade é fabulosa, invencível, e está nas mãos de todos nós, trata-se da:
Supra Consciência Individual e Colectiva.
Há 25 anos fomos informados que o equilíbrio de forças desta sensível balança é a massa crítica ( massa crítica é a mentalidade de um grupo em relação a um determinado assunto necessária e suficiente para, em quantidade e qualidade, estabelecer e sustentar determinada ação, relação ou comportamento).
Este quantum elementar encontra-se ainda abaixo dos valores mínimos necessários à sua definição como tal.
Esta é a provávelmente a maior decisão alguma vez tomada pelas consciências humanizadas em milhares de anos de múltiplas reencarnações, e o tempo é chegado.
Em especial aos "espiritualistas", lembramos que a espiritualidade é o fermento no interior da massa, que quando verídico, é o que faz levedar o pão, que então sim, se torna em benção partilhada. É exemplo, é harmonia, é dádiva sem condições.
Fomos cuidadosa mas literalmente abanados para completar os textos que anexamos e que deixamos ao sentir de cada um.
 
Luz na Mente e Paz no Coração aos Seres de Boa Vontade
 
A.
 
A Grande Mistificação – Parte I - Causas e Efeitos

 

Por várias vezes abordamos o tema  “crise”,  e mais uma vez apelamos à reflexão.

Repetimos com ênfase o que já foi dito antes, nunca na história da humanidade a maioria dos seres humanos se encontraram tão agrilhoados a formas de pensamento induzidas, com as mentes manipuláveis, totalmente à mercê de poderes centrados numa matrix poderosa e oculta, como hoje.

Este é o legado da vertente negativa da abrangência da livre informação, quando esta é, maioritariamente, uma ferramenta ao serviço desses poderes.

A “crise” mundial é uma grande mistificação, gerada e mantida por essas forças, com a finalidade de obscurecerem, confundirem e retardarem aquilo que sabem ser inevitável: a transformação da consciência humana. Tanto ou quanto essa transformação acontece, as falanges de escravos diminuiem.

Analisar estes procedimentos e o porquê nos deixamos manipular assim nos últimos séculos, seria moroso, no entanto e de forma sucinta é premente lembrar que essas forças nem tiveram que fazer um grande esforço, pois a egoica natureza humana, facilitou, e facilita o processo.

A mesma abrangência informativa e numa vertente utilitária, trouxe uma onda de revolta, de protesto, e de inconformidade, também nunca vista até hoje em tão larga escala, e cujos resultados são notícia a cada dia.

As pessoas despertam para o que consideram os seus direitos e surgem pólos de cidadania ainda que maioritariamente virtuais… as crónicas, os Power Point, as declarações, são inflamadas e bem construídas, provistas de dados nunca antes revelados e que demonstram, sem sombra de dúvida, que uma sociedade não poderia jamais sobreviver com tais abusos, desigualdades, e a mais básica falta de respeito de cidadãos para com os seus concidadãos…para com outros seres humanos… Geram-se correntes que fomentam levantamentos (sempre virtuais, e para que os outros façam).

No entanto e se estivermos atentos, algo chama a nossa atenção, não vemos protestos ou acções de defesa sobre causas sociais comuns ou qualitativas, para o bom resultado do benefício público, mas sim sobre sectores individuais, e benefícios individuais, salário, condições, e outros … qualquer uma das classes profissionais que por vezes e pelos meios mais abjectos de chantagem vão fazendo prevalecer as suas revindicações, ignoram o direito fundamental da igualdade, que é  o de que não se pode repartir o que não existe, ou mais grave ainda, que uns terão menos, para que outros tenham mais.

E o resultado, o somatório desse “cada um a seu bolso” é a lava do vulcão prestes a eclodir e ao qual ninguém estará imune.

Toda experiência humana é polarizada, e esta fomentada “crise” ainda em crescendo, contém um atempado e apropriado pólo positivo. Este, é o degrau que uma ainda imprevisível percentagem de seres humanos irá transpor. O de Homo Sapiens Sapiens para o de Homo Sapiens Divinum.

Será também a oportunidade de percebermos, que por detrás desta, existe realmente uma profunda crise que é a de valores educacionais, humanos, cívicos, sociais, em suma…. Espirituais. Porque Espiritualidade, é a amplitude de uma consciência superior, é o fazer jus á palavra humanidade ( uma unidade ) e à nossa ascendência divina.

 

A.

 

A Grande Mistificação – Parte II – As Simples Soluções

 
Meus amigos, não nos enganemos… porque o tempo já não permite os jogos auto-ilusórios recriados na egocêntrica vaidade de nos acharmos, cada um de nós, além da responsabilidade colectiva.

Entre uma e outra das situações expostas na primeira parte desta entrega, existe um largo fosso, disfarçado pelas algas da ignorância, camuflado pela arrogância e pela ambição individual, sustido pela rede dos toques hipnóticos que essa grande maioria robotizada se permite receber, através dos seus sentidos comuns, de forma directa, ou subliminar.

- o consumismo desregrado, do qual já se sente o frenesim

- o desrespeito por todos os aspectos da ecologia –

- o pensar-se que um ser humano tem direitos acrescidos sobre qualquer outro

Mas é também desse fosso e pela nossa vontade que emerge o Eu Integral.

Apenas o trabalho productivo prevalecerá, sendo o cultivo da terra o seu maior expoente e onde se fundamentará a sobrevivência humana.

Pela consciente rejeição da cultura em prol dos “divertimentos” alienantes que movem massas, poderes sombrios, e meios que ninguém parece contestar.

A solução para o estado actual da humanidade apenas se pode concretizar através das posturas individuais….de cada um de nós.

Ao alienado poder político demos as ferramentas que a nossa indiferença desvirtuou.

Ao vampiresco poder financeiro demos as ferramentas que a nossa ambição gerou.

Aos senhores da guerra e da morte demos as ferramentas que a nossa agressividade e preconceito fomentou.

O estado crítico do nosso planeta é da responsabilidade de todos.

Mas reparem, que o poder, realmente, está em nós! Se de forma construtiva mudarmos os nossos hábitos diários em relação aos combustíveis, à energia eléctrica e outras, ao desperdício , ao consumo em geral, todos os deuses (monopólios, corporações, exploração maciça do planeta e de seres humanos, impérios financeiros) desintegrar-se-iam num estalar de dedos, como deuses de pés de barro que são.

A todos aqueles que sentem a responsabilidade de fomentarem um novo mundo para a raça adâmica nós afirmamos:

- Revertam os comportamentos individuais nas pequenas coisas do dia-a-dia, com as medidas de poupança de energia, de combustíveis, as alianças com os amigos, os colegas para se rentabilizarem viagens e todas as necessidades duma comunidade

- Criar em cada aldeia em cada bairro os mercados de trocas – o aproveitamento e cultura de cada palmo de terra – a organização de células de união em cada rua que promovam os princípios e os valores duma real fraternidade e cujo lema seja a colaboração total

- Que o respeito pela terra, pelos animais, e por todos os seres humanos se tornem na bússola que norteie cada pensamento e acção

- Tudo no Cosmos está interligado por energias comunicantes, o comportamento individual, por ressonância, afectará o Todo para as coordenadas evolutivas ou involutivas – a escolha é nossa.

Todas as forças, individuais e colectivas, envoltas em positivismo e lucidez, devem estar voltadas para o agora, para o momento que atravessamos, e para a maravilhosa e única oportunidade de crescimento que esta “crise” nos proporciona.

Apenas as consciências individuais ou comunidades regradas por estas intenções  poderão transpor a alta vibração, que a cada minuto se intensifica.

 

A solução está nas mãos de cada um de nós!

Está na hora…mais que na hora, de despertar e isto traduz-se, tão simplesmente, por trabalho intenso e consciência fraterna, em suma, o que viemos aprender.

 

 

 

A.

 

 

 

 

domingo, 18 de novembro de 2012

Momentos

Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que mais se ama.
 
 
Bob Marley

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jai Guru Deva Om


O Factor D



O Factor D

 

Resignação é a súmula das energias seculares estacionárias. Acorrentadas pelo medo, seduzidas pelo conformismo, dominadas pela ignorância.

Aceitação é a pavimentação do Caminho da Ascensão. É a absorção de nutrientes capacitantes para a compreensão abrangente da essência do que somos, para que viemos, e como integrar ambas.

A postura resignativa é o aglutinante de todas as desarmonias  

A postura de aceitação é a fórmula em mutação de todas as soluções.

A resignação é a consorte da frustração, epidemia dos nossos tempos. Argumento que alimenta a inércia galopante sintoma recorrente das civilizações agonizantes.

A aceitação é o impulso sempre jovem, imortal, que promove a transcendência do que nos aflige ou desune e que, pela via do conhecimento, percorre o rio contra a corrente da foz à nascente na barca ascendente que se chama Abençoada Paz.

A qualquer instante podemos alterar a equação e encontrar a justa medida pela qual todos somos criados o:  Factor D ( Deus – Divino )

 

Deus (a nossa consciência divina) não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos (o que cada um escolhe)

 

 A.

 

11 de Novembro 2012

 

 




 
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Recados do Céu


A prova dos 9

 

 

Em certa e certeira curva do caminho, chega a prova dos nove.

Em equações (situações de vida) diferenciadas, a auto-consciência cria as condições de aferição para si própria.

São três os enunciados fundamentais desta incontornavel prova:

 

A Paciência : de abrir sendas de luz perdidas na sombra

A Compaixão : compreender – aceitar – amar

A Fé : que tudo é pelo vosso bem supremo

 

Não existem regras ou cálculos percentuais, diplomas ou medalhas, apenas, e tão só...a real certeza da utilidade de cada um dos vossos passos.

E de que por vezes as marcas deixadas não são as vossas, mas daqueles que amorosamente vos guiam por escarpas esquecidas, onde a compaixão se reveste de realidade, a fé se recria em alegria contagiante, a paciência em moinho de vento, preciso e sereno... 

Noves fora...resta o círculo... onde tudo se recria num mesmo propósito, o evolutivo.  Que se compõe de estar onde se é preciso, no ser, a voz apregoada da Suprema Consciência Divina, prova dos nove deste curso milenar.

A cadência do tempo, acelerada, sorri compassiva, da vossa falta de tempo.

O paradoxo deste fim de era, esse, é a pacificação interna, plena, face às crescentes e exigentes provas do dia-a-dia, obra-prima da ilusão colectiva.

Anjos da linhagem do amor…densas são as vestes da matéria, e estas, apenas podem ser  trespassadas:

 

- Pela luz do sorriso da alma que aflora inocente no rosto

- Pela sintonização constante com o reino solar onde sois creadores

- Pelo amor… moldado no gesto, na palavra, no pensamento… insígnia e herança da vossa estirpe, a dos Anjos redentores.

 

 

Aqueles que vos amam

 

 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Descanse

 
"Descanse na grande e natural Paz essa mente esgotada
Derrotado, impotente ,  pelo Karma e pensamentos neuróticos
Como a implacável fúria  das ondas batendo
No infinito oceano de Sansara
 Descanse, na grande e natural Paz "
 
Descanse
 
Nyoushul Khenpu Rimpoche
 
Grata Mestre Bal por me dar a conhecer este belíssimo poema.

Oferenda ao EU

"Amor Pacífico e Fecundo

Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer as flores e os frutos.


Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!"

Rabindranath Tagore



O grande Mestre Indiano

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Magos da Guitarra



Grata Mateus por me dar a conhecer este Mago da guitarra...
Que a alegria seja em todos os corações...

Quereres


 

Quereres
 
Não quero voltar aos mesmos lugares, feitos a preceito para fascinar o limitado campo sensorial de cada ciclo
Não quero voltar aos mesmos lugares, pois se os sentir iguais, algo errado existe, ou eles ficaram no limbo do tempo ou eu parei no meu crescimento
Não quero voltar aos mesmos lugares, sala de espelhos destorcedores que mimam as superficiais fantasias e ilusórias necessidades 
Não quero voltar aos mesmos lugares, ser arca adornada da vaidade de mentes em desalinho mascaradas de verdades

Mas quero!

Vales de límpido reflexo, cumes com aroma do céu, estepes que cantam, savanas que inebriam, roda de árvores que dançam, mãos que se tocam, olhares que curam, palavras ditas, ou não, mas que sejam moldadas no sopro dos anjos, de tão verdadeiras… Eu quero!

 

A.
 
2 de Novembro de 2012